Estima-se que uma mulher utilize aproximadamente 10 mil absorventes de plástico durante sua vida fértil e, como consequência, gere aproximadamente 150 kg de lixo que levará de 100 a 500 anos para se decompor. Se considerarmos um preço médio de R$ 0,60 por absorvente, a mulher precisa investir cerca de R$ 6 mil durante sua vida com essa higiene íntima.
Já ressaltamos o motivo pelo qual precisamos banir (urgentemente) os absorventes de plástico da nossa rotina menstrual! A lei do Distrito Federal é um passo importante para isso – além de garantir saúde e higiene para mulheres em situação de vulnerabilidade. Segundo a lei, as escolas públicas e unidades básicas de saúde (UBS) do Distrito Federal devem oferecer, gratuitamente, coletores menstruais às estudantes e mulheres em situação de vulnerabilidade econômica e social.
Os coletores menstruais começaram a ser produzidos, industrialmente, na década de 1930. Lucy argumenta que a oferta do produto possui inúmeras vantagens, “como a autonomia, o conforto e a sustentabilidade”. “Além de dar a liberdade de escolha às mulheres, a medida representa uma grande economia aos cofres públicos, já que a vida útil dos coletores é de até 10 anos.
Além disso, os coletores menstruais ajudam a diminuir significativamente a produção de lixo, contribuindo para a preservação do meio ambiente. O texto estabelece, ainda, que a opção pelo coletor menstrual envolverá curso sobre a utilização e higienização do produto, bem como a assinatura de Termo de Uso Livre e Esclarecido. Os cursos deverão ser ministrados em ambiente escolar e nas UBS.