Domingo, 10 de Dezembro de 2023
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RESENHA

Países do Golfo apostam em hidrogênio verde como combustível do futuro



Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Omã estão investindo maciçamente neste combustível pouco poluente

Países do Golfo apostam em hidrogênio verde como combustível do futuro

Após décadas explorando os combustíveis fósseis, os países do Golfo estão voltando sua atenção para o hidrogênio verde como forma de diversificar suas economias e combater a mudança climática.

Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Omã estão investindo maciçamente neste combustível pouco poluente e que tem inúmeros usos potenciais, o que o torna um recurso lucrativo e menos nocivo ao meio ambiente.

Diante da diminuição das receitas do petróleo nos últimos anos, "os Estados do Golfo querem assumir a liderança no mercado mundial de hidrogênio", disse à AFP Karim Elgendy, pesquisador da organização britânica Chatham House.

"Eles veem o hidrogênio verde como essencial para se manterem como grandes potências energéticas e reterem sua influência quando a demanda por combustíveis fósseis diminuir", explica.

Embora seja produzido de eletricidade renovável, o hidrogênio verde ainda não é comercialmente viável e pode levar vários anos para se desenvolver. Atualmente, representa menos de 1% da produção total de hidrogênio.

Ao contrário do obtido a partir de combustíveis fósseis, o hidrogênio verde é formado a partir da água por meio de energias renováveis, como a eólica, solar ou a hidrelétrica, e sua combustão libera apenas vapor de água, e não gases que contribuem para o efeito estufa. Com o tempo, deve ser utilizado em setores altamente poluentes, como o de transporte, navegação, ou na indústria siderúrgica.

Líder mundial de exportação de petróleo bruto, a Arábia Saudita está construindo a maior fábrica de hidrogênio verde do planeta em Neom, uma cidade futurística que está sendo construída às margens do Mar Vermelho.

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