Domingo, 10 de Dezembro de 2023
Domingo, 10 de Dezembro de 2023
Slogan Jornal Informal

RODRIGO BERGSLEITHNER

Delete o passado. Viva o presente. E não rabisque as páginas em branco do futuro



Rodrigo Bergsleithner é jornalista, CEO do JORNAL INFORMAL e escritor.

Delete o passado. Viva o presente. E não rabisque as páginas em branco do futuro

RODRIGO BERGSLEITHNER

Jornalista - MTB 16.391/RS

CEO do JORNAL INFORMAL

Escritor, autor das obras "Sonetos Fantasmas", "A Cura" e "As Glórias do Futebol Santo-Angelense"

 

Lembre-se sempre: independente da idade, você deve ter cuidado ao lançar ao espaço futurístico da vida o seu “bumerangue”,- recheado de pensamentos, problemas; inúmeros e incansáveis erros; dúvidas, fantasias, devaneios, surtos, onde o “botão OFF” do “Seu HD e da sua memória RAM, assim como a sua conexão por redes precisavam de formatações” precisa de, no mínimo,  um reset, quando o ideal seria desligá-lo por um intervalo de tempo prescrito, para “saciar a lembrança” (e encontrar soluções deve ser o rumo, pois a vida é cercada de matemática justamente para resolver os problemas) dos “planos que não deram em nada”, com uma espécie de falta de saída criativa, ocultação de novas ideais e uma inércia que suga o comodismo e o conformismo, fazendo você provocar em casa noites de insônia, amanhecimentos perdendo os ponteiros (e o rumo) da direção, vindo esvaziar a conta com enorme facilidade.

 

Este bumerangue retorna “à sua mão” com total força e fulminante cobrança mais agressiva do que o governo federal com a sua insensatez em impostos, juros e dividendos (também, impostas) e que você vai vivenciar duas soluções:

1) Caso a inércia não o destruir fazendo com que durma tarde e acorde tarde, ficares apto do desleixo com a aparência e vestes, quando não insistir em pijamas, e passa a deixar “a voz do medo” gritar que a derrota deve ser aceita e será esta a sua imagem futura (assim como no período de desemprego quando os “amigos de festa” somem...) perante ao universo. Ele desistiu. Ponto final. Valeu a pena?

 

2) A segunda opção é assumir os erros, acreditar na sua mudança sem se importar com que os outros vão pensar; não ter vergonha de ser você mesmo e apresentar os seus fantasmas para que a sua Fé os expulsem. Entendendo que a cada problema surgido e a cada abismo visitado, a esperança é sair, aprendendo a erguer cada pé de uma só vez só e não tendo o receio de cair (para levantar, novamente!).

É neste momento em que a paranóia, o medo, a insegurança, a desconfiança, a infidelidade, as mentiras e as omissões, batem à sua porta com ideias absurdas, fantasiosas e aterrorizantes, então é preciso focar nas verdades, enxergar quem realmente o ama e já fez muito por você, quais são as pessoas que estão ao seu lado, e não importa com o que os outros (vizinhos, principalmente) pensem, digam ou falem, você é um herói (já!) porque você assumiu os seus erros e teve esta coragem e além da ajuda de todos buscou por profissionais (esta ajuda deveria ser obrigatório no ensino fundamental e médio), foi em busca da sua Fé, além de manter ao seu lado aqueles que se importam contigo, sem medo de assumir que errou, que reconhece que a beleza do seu EUxEU deve ser mostrada, porque do seu filme de terror todos cansaram.

E neste cansar, pode ser alguém que só te deixe lembranças pelo resto da vida, afinal era o Amor de Carta Às e você deixou a sua fraqueza, os seus pernoites no abismo te manter por lá e ouviu a “voz do medo” e se entregou. Além de ser dominado pelo ciúmes, desconfiança, paranoia, falta de plano, cobranças, descontrole financeiro e egocentrismo exarcebado.

Não é o caminho. Comece por você. Rasgue a página dos erros e inicie um livro novo. Tenha persistência, coragem, foco e fé! Não desista! Busque auxílio profissional. Conte os seus erros aos outros para que o inspirem na sua luta. Retome a sua vida em Deus. Inicie uma vida saudável. Faça novos amigos. Tenha mais contato com a natureza. A escolha é sua, todavia se for a primeira... já sabes: tragédia, dor, sofrimento e sem perdão (o pior)!

Eu busco a mudança a partir da presente data. E você? Vamos, assim como eu, escalar o abismo e se levantar da inércia? Sem medo de sair da doença e invadir a cura e nunca se importando com os outros. Amando a você, sempre em primeiro lugar! Por que os "eu te amos" que ouvirás depois disso, serão os únicos sinceros. E na vida só ouvimos três destes.

Delete o passado. Viva o presente. E não rabisque as páginas em branco do futuro. 

Imagens:

Diana Konzen
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